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A Desarmonia da Imagem – Como as Perturbações Alimentares Podem Afetar os Cavaleiros

  • Foto do escritor: Cátia Castro
    Cátia Castro
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura
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Nesta edição da Revista Equitação, escrevi sobre um tema que, apesar de silencioso, habita os bastidores de muitos picadeiros: o impacto das perturbações alimentares nos cavaleiros e a forma como a exigência estética pode, subtilmente, instalar-se em contextos onde o corpo se torna parte da performance.


A arte equestre é um diálogo profundo entre cavalo e cavaleiro — um encontro de sensibilidades onde o equilíbrio, a confiança e a escuta mútua são essenciais.



Mas nas modalidades em que a harmonia visual e a elegância do conjunto são avaliadas, essa busca pela perfeição pode transformar-se num terreno fértil para a autocrítica, o controlo e a dor psicológica.


Quando o corpo deixa de ser instrumento e se torna espelho


O corpo do cavaleiro é simultaneamente instrumento de comunicação e símbolo de identidade. Quando as exigências estéticas se sobrepõem à expressão pessoal e à experiência desportiva, o corpo deixa de ser aliado e passa a ser objeto de vigilância — medido, comparado, avaliado. É nesse espaço que a autoimagem pode fragilizar-se, dando lugar à ansiedade, à restrição e à culpa.


O artigo procura iluminar estes lugares de sombra, identificando sinais de alerta, fatores de risco e caminhos de prevenção, com especial atenção à importância da intervenção precoce e da educação psicológica em contextos desportivos.


A beleza que nasce do bem-estar


O desporto equestre, na sua nobreza, sempre foi um reflexo da harmonia entre duas naturezas — a humana e a animal. Talvez a verdadeira beleza do conjunto se revele não na aparência, mas na presença plena de ambos, quando o cavaleiro se permite cuidar de si com o mesmo respeito e sensibilidade com que cuida do seu cavalo.


Um convite à reflexão


Falar de perturbações alimentares no desporto é falar de vulnerabilidade, mas também de possibilidade: a de construir uma cultura equestre mais consciente, onde a saúde e o bem-estar sejam vistos como condições de excelência e não como obstáculos à performance.


📖 O artigo completo pode ser lido na Revista Equitação.


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