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Reportagem: Pais, filhos e os desafios da parentalidade digital

  • Foto do escritor: Cátia Castro
    Cátia Castro
  • 23 de out.
  • 2 min de leitura
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Tive recentemente a oportunidade de colaborar com a Agência Lusa numa reportagem dedicada a um tema que atravessa o quotidiano de quase todas as famílias: como gerir, de forma consciente e equilibrada, o uso de ecrãs por crianças e jovens.

A peça, da autoria do jornalista Paulo Resendes, convida-nos a pensar a parentalidade no tempo digital — um tempo em que o amor e o cuidado coexistem com novas formas de mediação, vigilância e presença online.


👨‍👩‍👧 A parentalidade em tempos de conectividade constante


O avanço das tecnologias trouxe oportunidades extraordinárias para a aprendizagem e a socialização, mas também desafios inéditos para pais e educadores.Hoje, ser pai ou mãe implica navegar entre a proteção e a autonomia, entre o limite e a confiança, entre o digital e o real.

A parentalidade digital não se resume à definição de regras — é, sobretudo, um exercício de consciência relacional, que implica escuta, diálogo e exemplo. As crianças aprendem não apenas com o que lhes dizemos sobre o uso dos ecrãs, mas com a forma como nós próprios usamos a tecnologia na presença delas.


O papel dos cuidadores na saúde mental digital


O artigo destaca como o papel dos cuidadores é determinante na construção de hábitos digitais saudáveis e na promoção do bem-estar psicológico. A mediação parental — atenta, empática e informada — é um dos fatores de maior proteção face ao uso problemático da tecnologia. A presença emocional e o acompanhamento ativo substituem a vigilância excessiva e previnem tanto a exposição precoce como a dependência invisível.


Um retrato atento e plural


Agradeço ao jornalista Paulo Resendes por este retrato sensível e plural, onde as vozes dos pais, dos filhos e dos especialistas se entrelaçam num texto que pensa o nosso tempo com respeito, nuance e informação. Uma reportagem que escuta as dúvidas e os medos, mas também as esperanças e os afetos — e que nos convoca a uma reflexão coletiva sobre o lugar da tecnologia na infância e na vida familiar.


Um convite à reflexão


Viver e educar no mundo digital é um desafio que exige equilíbrio, conhecimento e humanidade. O essencial não é afastar as crianças das tecnologias, mas ensinar-lhes a habitá-las com sentido, responsabilidade e bem-estar emocional.


📖 A reportagem completa pode ser lida aqui: Pais, filhos e os desafios da parentalidade digital – Agência Lusa


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